Sunday, March 05, 2006

Michel Foucault

Stalinismo

Stalinismo

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Tópicos Relacionados
Foice e martelo · Anti-comunismo · Comunismo libertário · Economia planificada · Capitalismo de Estado · Socialismo · Luxemburguismo · Ba'ath · Crítica ao comunismo · Totalitarismo · Realismo socialista · Cortina de Ferro · Muro de Berlim · Nomenklatura

Stalinismo ou estalinismo é a designação coloquial do ramo da teoria política e do sistema político e económico socialista implementado na União Soviética por Josef Stalin e demais regimes semelhantes. Hannah Arendt descreveu o sistema como totalitário e esta descrição foi muito usada pelos críticos do estalinismo.

Críticos do Stalinismo afirmam que tal corrente é anti-Marxista; alguns afirmam que é totalitária e até fascista. Entre os acadêmicos marxistas, tal corrente (junto com outras) é chamada de marxismo vulgar, por ter incorporado à sua base ideológica pensamentos não originários de Karl Marx e, muitas vezes, até mesmo opostos.

Tabela de conteúdo

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Características do Stalinismo

Os regimes classificados com o termo "stalinismo", seja sob conotação pejorativa (pelos críticos) ou, ao contrário, laudatória (pelos admiradores), apresentam determinadas características em comum com relação ao modo de conduzir a construção do socialismo e, principalmente, a segurança do Estado. Embora não sejam necessariamente todos adotados simultaneamente, são aspectos comuns do stalinismo, entre outros:

  • radicalização da ditadura do proletariado e do regime de partido único;
  • centralização dos processos de tomada de decisão no núcleo dirigente do Partido;
  • burocratização do aparelho estatal;
  • intensa repressão a dissidentes políticos e ideológicos;
  • culto à personalidade do(s) líder(es) do Partido e do Estado;
  • intensa presença de propaganda estatal e incentivo ao patriotismo como forma de organização dos trabalhadores;
  • censura aos meios de comunicação e expressão;
  • coletivização obrigatória dos meios de produção agrícola e industrial;
  • militarização da sociedade e dos quadros do Partido.


"Trabalhe duro, como ensinou Stalin"
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"Trabalhe duro, como ensinou Stalin"

Stalinismo e a Burocratização

Uma das medidas mais notáveis de Stalin foi a burocratização do Estado (centralização do poder nas mãos de poucos). Este é um dos pontos mais atacados pelos críticos da corrente, que acusam que Marx sempre fora contra tal centralização. Segundo esses críticos, Marx visava um Estado onde o poder estivesse com o proletariado, o que não aconteceu na URSS Stalinista, onde o poder estava centralizado à cúpula do Partido Comunista.

Stalin e o Socialismo Nacionalista

Outra crítica dos anti-Stalinistas é a idéia de nacionalizar a revolução socialista, ou seja, mantê-la na URSS. Este é outro ponto de divergência entre Stalin e Trotsky; este último defendia a internacionalização da revolução, ou seja, defendia que a União Soviética espalhasse sua revolução socialista pelo resto da Europa. Entretanto, os stalinistas argumentavam que era necessário primeiro consolidar o socialismo na URSS para que, a longo prazo, esta tivesse força suficiente para sustentar a revolução mundial. Segundo esta visão, caso os soviéticos se engajassem num conflito de proporções globais antes de conseguir proteger-se e defender-se dos inimigos capitalistas e fascistas, o socialismo nunca teria triunfado.

Críticos do governo de Stalin afirmam que esta é outra divergência desta corrente para a doutrina Marxista, que defende a união dos trabalhadores de todo o mundo para fazerem a revolução internacional.

Stalinismo no Mundo

O culto à personalidade é marca típica do stalinismo
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O culto à personalidade é marca típica do stalinismo

Diversos governos socialistas implantados em outros países além da URSS, principalmente no período de 1945 a 1991, também foram diversas vezes classificados de "stalinistas", graças a determinados métodos políticos e econômicos empregados (ver Características acima). Entre eles, destacadamente, encontra-se o regime de Kim Il-sung e seu filho e sucessor Kim Jong-il na Coréia do Norte, através da ideologia oficial Juche. O ditador iraquiano Saddam Hussein, baseado na ideologia pró-socialista e secularista Ba'ath e admirador confesso de Stalin, tentou implantar um regime proto-stalinista no Iraque, embora não seja normalmente considerado stalinista.

O stalinismo em outros países, principalmente nos anos antes, durante e imediatamente após a Segunda Guerra Mundial (ou seja, das décadas de 1930 a 1950) esteve associado diretamente ao alinhamento automático às políticas de Moscou e do Komintern. Vários governantes destes regimes podem, assim, ser considerados stalinistas, como Mátyás Rákosi na Hungria, Georgi Dimitrov na Bulgária, Klement Gottwald na Tchecoslováquia, Bolesław Bierut na Polônia e Horloogiyn Choibalsan na Mongólia.

Outros regimes socialistas considerados stalinistas foram, ainda, o de Enver Hoxha na Albânia, de Pol Pot no Camboja e de Fidel Castro em Cuba. Já determinados governos, embora socialistas e autoritários, não se encaixam na definição de stalinistas por adotarem outras medidas econômicas e de alinhamento geopolítico distinto, como o regime de Nicolae Ceausescu na Romênia ou de Deng Xiaoping na China.

Entre os stalinistas mais recentes, podem-se citar Bernard Coard em Granada e Abdullah Öcalan, líder do Partido Comunista do Curdistão.

Desestalinização

O stalinismo no mundo inteiro sofreu um forte revés com a decisão do dirigente soviético Nikita Kruschov de renegar o legado de Stalin, no XX Congresso do PCUS (23 de fevereiro de 1956), ao "denunciar os crimes" que seu antecessor teria cometido durante as décadas de sua gestão à frente da URSS. Segundo o dirigente, os expurgos, os gulags, os campos de trabalho forçado, a fome e as execuções sumárias somadas teriam provocado a morte de milhões (cifras variam de 5 a 20 milhões de indivíduos) de cidadãos soviéticos.

Com as acusações de Kruschov, que também criticou o "culto à personalidade" dos líderes socialistas, militantes e partidos comunistas de vários países optaram por reavaliar o alinhamento às diretrizes de Moscou e a adoração a Josef Stalin, às vezes por autocrítica, outras por revisionismo. Este processo ficou conhecido como "desestalinização" e representou um declínio na expansão do comunismo internacional. Os comunistas ortodoxos e os militantes que permaneceram leais à memória do líder optaram por seguir a orientação de Mao Tsé-Tung na China e, mais tarde, a de Enver Hoxha e do comunismo albanês.

Ver também

Saturday, March 04, 2006

FORMA AXIOMÁTICA:

FORMA AXIOMÁTICA:

Definição 1: fenômeno como sinônimo de observação é polar ou
relativa construção do sujeito (ou observador ) e do objeto (ou
observador).
Axioma 1: O discurso do universo da ciência é estritamente
fenomenal, embasado exclusivamente em fenômeno e estruturas destes.
Teorema 1: ciência é estritamente relativista ( D1+A1)
Colorário: conceitos absolutos e assertativas estão banidos da
ciência.
--------------------
Teorema 2: A Ciência é incerteza (T1). Informação no objeto é
derivada de uma observação que é relativa ao estado do sujeito e
assim pela incerteza e vice versa.
Axioma 2: as deduções científicas são fundadas em implicações lógicas.
Axioma 3: a incerteza de uma informação relativa deve decrescer
somente por sucessivas aproximações
---------------------
Teorema 3: Incerteza da ciência deve unicamente decrescer por
tentativa e erro equivalente a sucessiva falsificações.
Prova A2+A3:
Estrutura de implicação lógica:
1-V+V-->V
2-V+F -->F
3-F+V -->V
2-F+F -->V
Conclusão a verdade é deduzida dos casos 1,3 e 4 e então é
indeterminada.
Apenas a conclusão falsa induz exclusivamente de 2. Esta premissa nos
possibilita afirmar que podemos determinar exatamente a falsidade.
Em metalinguagem vulgar o teorema 3 é freqüentemente formulado
como: "a falseabilidade é uma condição necessária para a Ciência"

------------------------------------
As fundamentações de Popper sobre a Metodologia da Ciência podem ser
chamadas de "Fenomenologia Relativística"* (A1, T1)
e a falsificação é só uma conseqüência de um teorema (T3).
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*a abordagem de Popper deriva do modelo de Einstein

Gnosiologia

Gnosiologia

Teoria do Conhecimento

É necessário antes de tudo, esclarecer a relação entre Teoria do Conhecimento e Gnosiologia, a fim se de evitar equívocos e esclarecer o que seja cada uma. Deve-se ressaltar que gnosiologia não é exatamente a mesma coisa que a chamada Teoria do Conhecimento, embora às vezes possamos encontrar esta identificação em alguns livros de filosofia.

A gnosiologia, também chamada por vezes de gnoseologia, ou Filosofia do Conhecimento, estuda a capacidade humana de conhecer. A raiz filológica do termo vem das palavras gregas gnosiV (conhecimento) e logia (verbo, palavra, discurso).

Desde a filosofia clássica a gnosiologia constituía uma parte da metafísica, juntamente com a ontologia e a teodicéia. (ver divisão clássica da filosofia) Numa visão de filosofia sistemática mais lógica, podemos classificar a gnosiologia como uma das partes principais da filosofia, como filosofia intelectual, ao lado da ontologia (filosofia existencial) e da deontologia (filosofia comportamental). Assim temos uma divisão da filosofia em três grandes partes: (ver divisão mais lógica da filosofia)

  • Ontologia – Filosofia Existencial
  • Gnosiologia – Filosofia Intelectual
  • Deontologia – Filosofia Comportamental

E assim como a filosofia divide-se em partes fundamentais, também a gnosiologia divide-se em Lógica, Crítica e Epistemologia.

  • Lógica – filosofia da forma e método do conhecimento
  • Crítica – filosofia da possibilidade, origem, essência e valor do conhecimento.
  • Epistemologia – filosofia da ciência e conhecimento científico

Como se pode constatar, aquilo que se estuda nos cursos de graduação em filosofia com o nome de Teoria do Conhecimento corresponde mais exatamente à chamada Crítica, estando separada da Lógica e Filosofia da Ciência, como disciplina autônoma.

A Teoria do Conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento, da faculdade de conhecer. Às vezes o termo usado ainda como sinônimo de epistemologia, o que não é exato, pois a mesma é mais ampla, abrangendo todo tipo de conhecimento, enquanto que a epistemologia limita-se ao estudo sistemático do conhecimento científico, sendo por isso mesmo chamada de filosofia da ciência.


Os principais problemas da Teoria do Conhecimento

Pode-se fazer uma divisão didática da Teoria do Conhecimento, baseada nos problemas principais enfrentados por ela:

  • A possibilidade do conhecimento

  • A origem do conhecimento

  • A essência do conhecimento

  • As formas do conhecimento

  • O valor do conhecimento (o problema da verdade)

Se há conhecimento humano, existe a verdade, porque esta nada mais é do que a adequação da inteligência com a coisa (segundo a concepção aristotélico-tomista). Com a existência da verdade, há conseqüentemente a existência da certeza, que é passar a inteligência à verdade conhecida. A inteligência humana tende a fixar-se na verdade conhecida. Metodologicamente, há primeiramente o conhecimento, depois a verdade, e finalmente a certeza. Tal tomada de posição perante o primeiro problema da crítica, é chamado de dogmatismo, sendo defendida por filósofos realistas, como por exemplo, Aristóteles e Tomás de Aquino.
Se, ao contrário, se sustentar que a inteligência permanece, em tudo e sempre, sem nada afirmar e sem nada negar, i.é, sem admitir nenhuma verdade e nenhuma certeza, sendo a dúvida universal e permanente o resultado normal da inteligência humana, está se defendendo o ceticismo.
O problema crítico representa um passo além do dogmatismo e do ceticismo. Uma vez que admite-se a existência da verdade (valor do conhecimento), e da certeza, pergunta-se então onde estão as coisas: só na inteligência, como querem Platão, Kant , Hegel (idealismo), só na matéria, como ensina Marx (materialismo), no intelecto humano e na matéria, como dizem Aristóteles, Tomás de Aquino (realismo), ou só na razão, como diz Descartes (racionalismo).
Para o idealismo o ente, i.é, o ente transcendental compões-se somente de idéias. Para o materialismo, somente matéria. Para o realismo, idéias e matéria. Para o racionalismo, é razão.
Investigando o fundamento de todo o conhecimento, pois critica o conhecimento do ente transcendental, a Crítica é a base necessária de todo o saber científico e filosófico, inclusive da própria Ontologia.


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BRABO, L. (2002) Sojia: Filosofia Sistemática. http://www.filosofia.catolico.org.br

epistemologia

epistemologia



do Gr. epistéme, ciência + lógos, tratado

s. f., estudo crítico das várias ciências;
gnosiologia, teoria do conhecimento.

Epistemologia

Epistemologia
Filosofia da Ciência


O termo significa "estudo da ciência", vem do grego episthmh (episteme) = ciência, conhecimento científico, e logoV (logos) = palavra, verbo, estudo, discurso. É usada em dois sentidos: para indicar o estudo da origem e do valor do conhecimento humano em geral (e neste sentido é sinônimo de gnosiologia ou crítica); ou para significar o estudo as ciências (físicas e humanas), dos princípios sobre o qual se fundam, dos critérios de verificação e de verdade, do valor dos sistemas científicos. Este último sentido é o mais apropriado.

A epistemologia é portanto a filosofia da ciência, num sentido preciso. Não é propriamente o estudo dos métodos científicos, o que é objeto da Metodologia Científica, e da Metódica, uma parte da Lógica clássica. Nem é tampouco uma síntese ou uma antecipação conjetural das leis científicas (como seriam o positivismo e o evolucionismo).

A epistemologia é essencialmente o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências, destinado a determinar a sua origem lógica (e não simplesmente psicológica), o seu valor e sua objetividade.

Deve-se portanto distinguir claramente a Epistemologia da Teoria do Conhecimento, se bem que ela possa constituir a sua introdução e um auxiliar indispensável, devido ao fato de estudar a possibilidade do conhecimento a posteriori nas diversas ciências.

Karl Popper Biografia

Karl Popper

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Karl Popper
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Karl Popper

Karl Raimund Popper (28 de Julho de 1902 - 17 de Setembro de 1994), foi um filósofo da ciência, nascido na Áustria e naturalizado inglês. É considerado por muitos como o filósofo mais influente do século XX a tematizar a ciência. Foi também um filósofo social e político de estatura considerável, um grande defensor da democracia liberal e um oponente implacável do totalitarismo.

Ele é talvez melhor conhecido pela sua defesa da falseabilidade como um critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência, e pela sua defesa da sociedade aberta.

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Biografia

Nascido em Viena em 1902 numa família de classe média de origem judia secularizada, foi educado na Universidade de Viena. Concluiu o doutoramento em filosofia em 1928 e ensinou numa escola secundária entre 1930 e 1936. Em 1937, a ascensão do Nazismo levaram-no a emigrar para a Nova Zelândia, onde ele foi professor de filosofia em Canterbury University College, Christchurch. Em 1946, foi viver para Inglaterra, tornando-se assistente (reader) de lógica e de método científico na London School of Economics, onde foi nomeado professor em 1949. Foi nomeado cavaleiro da Rainha Isabel II em 1965, e eleito para a sociedade real (Royal Society) em 1976. Reformou-se da vida académica em 1969, apesar de ter permanecido activo intelectualmente até à sua morte em 1994. Recebeu a insígnia de Companheiro de Honra (Companion of Honour) em 1982.

Popper recebeu vários prémios e honras no seu campo, incluindo o prémio Lippincott da associação americana de ciência política, o prémio Sonning, e o estatuto de membro na sociedade real, na academia britânica, London School of Economics, Kings College de Londres e o Darwin College de Cambridge.

A filosofia de Popper

Popper cunhou o termo "Racionalismo Crítico" para descrever a sua filosofia. Esta designação é significante e é um indício da sua rejeição do empirismo clássico e do observacionalismo-inductivista da ciência, que disso resulta. Apesar disso, alguns académicos, incluindo Ernest Gellner, defendem que Popper, não obstante não se ter visto como um positivista, se encontra claramente mais próximo desta via do que da tradição metafísica ou dedutiva.

Popper argumentou que a teoria científica será sempre conjectural e provisória. Não é possível confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efectuada com base naquela teoria se verificaram. Essa teoria deverá gozar apenas do estatuto de uma teoria não (ou ainda não) contrariada pelos factos.

O que a experiência e as observações do mundo real podem e devem tentar fazer é encontrar provas da falsidade daquela teoria. Este processo de confronto da teoria com as observações poderá provar a falsidade (falsify) da teoria em análise. Nesse caso há que eliminar essa teoria que se provou falsa e procurar uma outra teoria para explicar o fenómeno em análise. (Ver Falseabilidade).

Este aspecto é fulcral para a definição da ciência. Científico é apenas aquilo que se sujeita a este confronto com os factos. Ou seja: só é científica aquela teoria que possa ser falseável (refutável).

Uma afirmação que não possa ser confrontada com a sua veracidade pelo confronto com a realidade não é científica. Será talvez uma especulação metafísica.

Para Popper a verdade é inalcançável, todavia devemos nos aproximar dela por tentativas. O estado actual da ciência é sempre provisório. Ao encontrarmos uma teoria ainda não refutada pelos factos e pelas observações, devemos nos perguntar, será que é mesmo assim ? Ou será que posso demonstrar que ela é falsa ? Einstein é o melhor exemplo de um cientista que rompeu com as teorias da física estabelecidas.

Popper debruçou-se intensamente com a teoria Marxista e com a filosofia que lhe é subjacente, de Hegel, retirando-lhes qualquer estatuto científico. O mesmo em relação à psicanálise, cujas teorias subjacentes não são falseáveis (refutáveis).

O seu trabalho científico foi influenciado pelo seu estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein.

Diferenças entre Popper e Francis Bacon

Comparando o método científico de Karl Popper com a visão baconiana da ciência, Ernest Gellner afirma em "Relativism and the social sciences" ("Relativismo e as ciências sociais"):

  • a definição do método científico de Popper difere da versão baconiana de empirismo por sua ênfase na eliminação em vez da ênfase na verificação. No entanto eles têm em comum um determinado ponto: quer nós verifiquêmos ou refutemos, de qualquer forma fazêmo-lo com a ajuda de duas ferramentas e apenas duas: a lógica e a confrontação com os factos. As teorias são julgadas por dois juízes: consistência lógica e conformidade com os factos. A diferença entre os dois modelos situa-se apenas em saber se os factos condenam os pecadores ou canonizam os santos. Para o jovem Popper havia alguns pecadores apropriadamente certificados, mas nunca santos definitivamente canonizados.

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